segunda-feira, 24 de maio de 2010

O que está apagado, abaixo da areia, despintado
Pode ser descoberto, depois de chuvas e ventos, abaixo das dunas
O tempo não se esvai, ele passa correndo, sempre correndo
Enquanto ele corre, vai acontecer a passagem das coisas mundanas
Então corremos também, pensando que estamos correndo com ele
Mas nem com ele nem contra ele estamos
estamos sentados observando, e enquanto estamos parados
Ele passa. Se tentamos acompanhar, percebemos que não dá
Mas dá para ver ele passar. Então deixe o tempo correr
Ele vai, mas volta, volta trazendo novas estações
Primaveras, verões, flores e frutas
O tempo é um trem e não é a gente que passa esse trem.
ele passa sozinho. Só não podemos perdê-lo de vista.
Não que seja, nem porque é
Tralvez pode ser
Ou melhor que fique guardado
Um pouco disso e um planeta explode em lilás

Um pouco de vertigem
Pitadas de imaginação fluente
Rodelas de calmaria e um óleo verdadeiro
Mistura-se e chega-se ao ponto de tensão..

Não é um simples motivo
Nem uma questão de ordem.
Um momento futuro, bem futuro
NO amadurecimento de pensamentos.

Nestes contextos descompassados
Sub-Linhas e entre linhas
Estrelinhas e proteção
O sentimento puro dos Astros no céu.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Quem pode erigir montanhas
Navegar de olhos abertos.
Abrigar no profundo
E deslocar sentimentos negativos
Para longe de todo Ser.

Numa viagem estelar
Um caminhante encontra lares
Variando entre estrelas e planetas
Aprofunda-se no conhecer
No Prover, desvendar, Recionar
Abre portas de pedras e ativa
Num portal interno, a força
Elvando-a até as Mil Pétalas
Passando no Terceiro Olho
Ancorado no Coração
Fundamentado no Plexo Solar
Essencial no Equilíbrio do Ser
Onde a sexualidade, inexiste
Nesses parâmetros mundanos.

Sobe em espiral dos Pés
Às pétalas do Céu na cabeça
Kundaline, poder da luz.
O ser que ativa o bem
Escolhe o bem para sí
É aconselhado pelos Mestres
Não desviar do Caminho
A Queda vertiginosa, Cega
Até o braço direito de Deus
Cegou-se em seu desejos.

No braço está o Lar
Nas pernas está o Mundo
No Coração está a Força
NOs olhos o Discernimento
Na Cabeça está o Mestre
Sempre guiando.

Jah me ilumina, guia Escolhas
Me fortalece e frutifica
Meus atos Falhos são limpados
Minhas Impurezas, Afastadas.
Jah Olha por seus filhos
Aquele Que bem Merece aprende
Aquele que Observe compreende
Aquele que Alivia o sofrimento
Eleva-se para o seu lado
E vê, do Alto da montanha sagrada
A florestas verdejando na Terra
Os mares Azuleando Imenso
Os Ventos Imaginando Núvens.

Jah, meu pai Eterno
Seja a espada do Amor
Quando for minhas Palavras.
Seja o Escudo da Bondade
Quando Respirares em meu peito.
Seja Meu Elmo da Verdade
Quando minha virilidade estiver
Em cheque com as coisas mundanas. Seja a luz que eu
Serei o Espelho do Farol
Que reflete sua luz para os navegantes, ajudando-os
A desviarem-se das Pedras.

Eu Sou a luz que ilumina os passos.
Eu Sou a Paz que enobrece os Campos.
Eu sou a Coragem que Alicersa a Mudança.
Eu Sou um servo do Senhor que aprimora os vales e cultiva flores no Jardim do Éden.

quinta-feira, 6 de maio de 2010


Eu sou a paz luminescente
A estalagem consciente
O pomar de frutas cítricas
Entre arvores velhas e místicas.

Possuo o vento do pensar
Nas plumas do Quétzal.
Trago especiarias marajoaras
Num barco novo de velas azuis.

Penso no mundo Alegre
Penso mitos da neve
Penso longamente verde
Imagino que sou gente.

Alma nobre de pedra vulcânica
Tão velho quanto a terra seca.
Mariposa. Ser encantado.
Não sei magoar nuvens.