quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Ó Heyokah!

Faça-me rir para que eu volte a ser humano.
Permita-me ver o meu caminho torto.
Ó Heyokah!
Como é que você pode ser assim - do contra,
e me fazer aprender tanta coisa?"



Em todos os caminhos, a maior medicina é o riso, desopila, tira o stress e faz a gente se dar conta de não levar-se tão a sério. Levar-se a sério em demasia nos torna cegos para situações que poderiam ser encaradas de forma bem mais simples e fluida.

Conforme os Sioux, chamam de Heyokah, ou os Hopi e Pueblos, o chamam de Koshari, um xamã que lida com a energia primordial criadora, que chamam de Espírito do Trovão. Nas tribos, o Heyokah era uma pessoa que se fantasiava em festas para brincar com a comunidade e com sua astúcia e graça impulsionavam o processo de cura.


Se o Heyokah é um palhaço, ou apresenta-se nessa forma, pode ser também uma energia poderosa de cura que está além do palpável. Jamie Sams comenta: "Heyokah é um palhaço, diferente dos outros, possui grande sabedoria e leva seus ensinamentos através do riso e dos contrários. Este trickster sagrado faz com que você pense por você mesmo e chegue as suas próprias conclusões, levando-o a questionar se aquilo que os outros dizem ou fazem é verdadeiramente correto. No momento em que as pessoas são levadas a pensar por conta própria, começam a colocar à prova as suas próprias crenças; aquelas crenças vascilantes, que pertencem ao passado e se apóiam em muletas, passam a ser testadas. Se as muletas não derem o apoio necessário e as pessoas caírem, terão aprendido mais uma lição de vida. Porém, se elas pararem para pensar, testarem algum ensinamento através da própria experiência e sentirem que este ensinamento é verdadeiro, a crença vascilante transforma-se num sistema de conhecimento que poderá acompanhá-la pelo resto da vida".


É sim um caminho que podemos percorrer nós mesmos, uma energia que pode ser acessada por cada um de nós. Essa energia nos ensina através da brincadeira e dos opostos a rirmos de nós mesmos e a lidar com as adversidades da vida de uma forma mais leve, porque a alegria, o riso, a brincadeira quebram o medo e a estagnação, logo trazem a cura.

Em várias tradições vamos encontrar essa energia, com os mais diversos nomes, Hermes, Loki, Exu, Pomba-Gira... Enfim, eles estão aí muito presentes, e podem se chamar João, Maria, José... adoráveis trapaceiros da sisudez humana, são mestres que estão no caminho, na sua simplicidade e singeleza, estendendo a mão com um sorriso nos lábios, convidando-nos a brincar.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A cada momento vejo a redefinição desconrtnar-se nos movimentos da vida.


Aprendemos a nos mover vendo os semelhantes movimentando-se. Quando criamos o sentimento da afinidade confraternizamos com os movimentos dos outros e os outros com os nossos. Nesses termos é essencial caminhar e confraternizar com os espíritos e vibrações edificantes e construtivas que representem o Bem na sua simplicidade e beleza.

O Bem é o movimento que transforma para a felicidade. É a energia do sol e das estrelas. É a aura sagrada da Lua e dos outros corpos que tornam-se celestes, incluindo nossos corpos físicos quando atingém o cósmos.

As pessoas estão em seus caminhos. Uma das três vias, o bem, o mal e o meio.

Estou no Caminho do Bem, ajudando a cultivar algumas flores nos canteiros e escrevendo cartas para enviá-las aos amigos dos outros caminhos.

Desde que eu comecei a pensar, percebí que o Mal sofre consigo mesmo, que o Caminho entre o bem e o mal é sofrido também, porém tem luz para começarmos a enchergar. Percebí também que seres iluminados cruzam nossos caminhos e nos mostram mensagens que só o coração escuta. Escutamos com o Tato.

Nesta caminhada conhecí o mar, o sol, o vento, as Florestas e a Força Impulsionísta. Conhecí habilidades especiais e descobrí que quero sempre estar na energia do Carisma.



Hoje estou aqui e logo mais posso estar lá.

se aqui não houver amor, plantarei lá e trarei pra cá.