quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ficção


Em um mundo desprovido de infelicidade, onde o equilíbrio foi estabelecido pelo conhecimento da Natureza da Vida, Reúne-se um grupo de jovens afccionados por Biologia e por musica eletrônica. Perto deles, um outro grupo de adultos aguarda a chegada de um ônibus para levá-los ao Alasca, perto das montanhas mais altas, para observá-las e tirar fotos. Descendo a ladeira próxima ao grupo de Jovens existe um garoto pedalando, em uma ladeira sem fim, esqueceu-se do freio de sua bike em casa e então, alta velocidade em sua mente faz as cores fugirem de seus corpos materiais e abstrair-sem no céu, como se dissolvesse o pó de leite na água, o garoto viaja. Em frente à barbeareia onde o garoto pedalando passou em larga velocidade havia um cão azul, pintado com tinta óleo no muro da mansão que toca o céu com sua torre mais alta, um Graffite peculiar, marcando o dia com seus traços e cores sememlhantes a um trem em movimento.


O céu, mais uma vez límpido, reflete a magia do mundo desprovido de infelicidade. Pessoas sorridentes cruzam umas com as outras e imaginam-se chegando em lugares que aumentarão suas chances de gargalhar. Praias lotadas de transeuntes banhistas e esportistas atrás de ondas para o Surf são o cenário perfeito para a filmagem que um patinador, em término de seu curso de cinema, imagina para o curta metragem sobre alegria infinda que assola o mundo desde o último verão, quando o amor explodio no céu como uma bomba nuclear, varrendo todo vestígio de tristeza e descaso que havia no Planeta naquele Verão intenso.


Todas as nações, unificadas pelo sentido pleno de humanidade e civismo comun, acreditam que somos filhos de Gaia, somos Uno com o universo, sendo seus decendentes. Crianças abandonadas, não existem mais. Mendigos pelas ruas foram emancipados e ganharam seus lugares ao sol. Há terra para o cultivo. Todos andam de bicicleta sem parar, pois os carros só são utilizados nas estradas que levam à outros estados, outras cidades. Dentro das cidades reina a Paz com seu manto de cristal indefectível, prismático.


O sol brilha com intensidade, pois nasceu a filha esperada de um homem. A paisagem ao longe está longe de ser feia, todos olham para o horizonte ao entardecer e admiram o por do sol. Não há mais insensibilidade e todos entendem o valor da amizade. O prazer faz parte do cotidiano. As escolas ensinam interdisciplinarmente à todos em aulas conjuntais de matemática e geografia, biologia e português, sociologia e astrofísica, elas todas se interligam, o mundo se reiventa para a melhor a cada instante.


As pessoas são assim nesse mundo fictício que está para pular da minha mente para a realidade que vivo. Em um mundo etéreo, cheio de imaginação, nós, seres humanos, somos braços que sustentam a beleza do universo. Uma das obras de Arte divina. O amor não é mais milagre, é rotina. Essa rotina só é quebrada para dar lugar à compreensão do lado oposto, pois todos precisamos de pontos de equilíbrio para que nada fique assim, sempre na mesmice.

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